Com base nos fundamentos, princípios e aplicações do Sigilo Maçônico, explicado a seguir, o Blog da Fênix Nut não terá em suas páginas pranchas e outros textos que venham a infringir o 23o Landmark.
Fundamentos, Princípios e Aplicações
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| Imagem criada pelo ChatGPT. |
O que
inclui o sigilo maçônico? Segundo Aveline e Oliveira (s.d.), o
sigilo maçônico abrange:
- Rituais
e Ensinamentos: transmitidos exclusivamente aos iniciados, os rituais
e lições filosóficas são protegidos por juramentos e não devem ser
divulgados aos profanos.
- Sinais e Palavras de Reconhecimento: métodos de identificação entre maçons, como apertos de mão e palavras específicas, são mantidos em segredo.
- Confidências Privadas: os maçons devem guardar com discrição as informações pessoais compartilhadas entre irmãos, reforçando a confiança mútua.
- Proteção
da Identidade e Tradição: o sigilo preserva os aspectos esotéricos da
Maçonaria, evitando interpretações equivocadas por parte dos não iniciados
(AVELINE; OLIVEIRA, s.d.).
- Promoção
da Discrição e Disciplina: a circunspecção é considerada uma virtude
essencial para o progresso espiritual do maçom.
- Fortalecimento da Fraternidade: o compromisso com o segredo reforça os laços entre os membros, criando um ambiente de confiança e respeito.
- Valorização dos Ensinamentos: os mistérios maçônicos são tratados como tesouros espirituais, cuja compreensão exige preparo e iniciação adequada.
- Caráter Filosófico e Moral: o sigilo favorece a introspecção e o autoconhecimento, elementos centrais da jornada iniciática.
O 23º Landmark e o sigilo - De acordo com Mackey (apud
ARLS Pentalpha, 2012), o 23º Landmark da Maçonaria estabelece que os conhecimentos
adquiridos pela iniciação — incluindo métodos de trabalho, lendas e
tradições — devem ser mantidos em segredo e comunicados apenas a outros irmãos.
Este princípio é considerado essencial para a integridade da Ordem.
O sigilo como símbolo e ética - A simbologia maçônica, como o
compasso e o esquadro, representa valores éticos e morais que orientam o
comportamento do maçom. O sigilo, nesse contexto, não é apenas uma prática, mas
um símbolo de respeito à tradição e à profundidade dos ensinamentos (SOUZA,
2025).
Sigilo e Fraternidade: uma reflexão prática - Embora o sigilo
seja indispensável, sua aplicação deve ser feita com discernimento. A exclusão
de irmãs iniciadas e integrantes do grau em que determinadas informações foram
transmitidas, como decisões tomadas em sessões das quais se ausentaram por
motivos justos, contraria os princípios de fraternidade e solidariedade. O
balaústre, por exemplo, existe justamente para registrar e compartilhar os
acontecimentos da Loja, garantindo a continuidade dos trabalhos (AVELINE;
OLIVEIRA, s.d.).
Referência bíblica ao sigilo - A prática do sigilo encontra respaldo até mesmo em ensinamentos cristãos. Em Mateus 17:9, Jesus instrui seus discípulos a manterem em segredo a visão da transfiguração até que o Filho do Homem ressuscitasse. Essa passagem ilustra que o sigilo pode ser uma ferramenta de proteção espiritual e de respeito ao tempo certo para revelações (BÍBLIA, 2014).
Referências
Bibliográficas
AVELINE, Arthur; OLIVEIRA, Jaime Balbino de. O sigilo
maçônico. Disponível em:
https://www.cavaleirosdaluz18.com.br/trabalhos/O%20Sigilo%20Maconico.pdf.
Acesso em: 05 set. 2025.
BÍBLIA. Português. Bíblia sagrada: Novo Testamento. Tradução de Padre Fábio Meira. Santa Catarina: Inove, 2014.
MACKAY, Albert G. Os Landmarks - compilados por
Albert G. Mackey. ARLS Pentalpha nº 2239. Disponível em: https://arlspentalpha.webnode.com.br/news/os-landmarks-/.
Acesso em: 05 set. 2025.
SOUZA, Renato Ângelo Ribeiro de. O sigilo maçônico: entendendo os mistérios e juramentos. Prezi. Disponível em: https://prezi.com/p/rnj5uxdcyc5t/o-sigilo-maconico-entendendo-os-misterios-e-juramentos/. Acesso em: 05 set. 2025.
Sandra Cristina Pedri

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